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BAGUNÇA NA MADRUGADA

  • Lilian Vasques
  • 6 de nov. de 2015
  • 1 min de leitura

Uma xícara de chá quente, uma mente transbordando de ideias e os dedos sedentos, aguardando o momento de correr sobre o teclado do notebook. Uma reportagem foi pedida, um prazo foi dado, mas o trem saiu dos trilhos e é necessária uma saída de emergência: um plano B. A vida, danada que nem ela só, aprontou-me uma: roubou de mim o jantar que renderia a reportagem de minha vida, afinal seria a primeira reportagem que eu teria escrito. Contudo verdade seja dita: faz três horas que estou sentada nesta maldita cadeira pensando em como salvar uma reportagem fracassada, mas não há salvação, pois não houve história que pudesse ser reportada. A mente está perdida, vagando entre as caixas empoeiradas que deixei no sótão de meus pensamentos. Escrever deveria ser mais fácil do que isso, tem conteúdo de sobra neste mundão, tem palavra, tem papel, tem leitor e tem professor de redação cobrando de nós um e-mail com tudo isso organizado em prosa. Chego a conclusão de que o problema está em mim, não sou bicho de escritório, estou aprendendo esse negócio de ser estudante universitária. Quando escrevo é tudo livre: o tema, o tempo e o tanto, porém já não funciona mais assim; que eu aprenda a trabalhar com prazos não estipulados por mim, que eu possa conseguir voar longe mesmo quando colocada em uma redoma de vidro. Sob pressão ou não, preciso desse texto pra ontem!

 
 
 

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