EU QUERO SEGUIR O MEU CAMINHO
- Laryssa Vicente
- 13 de nov. de 2015
- 2 min de leitura

Qual é o caminho da felicidade? Será que realmente fazemos aquilo que gostamos? Durante uma semana muito turbulenta, cheia de trabalhos da faculdade e afazeres no serviço, tive um tempo para me perguntar se aquilo que estou fazendo, o caminho pelo qual estou percorrendo é realmente aquilo que eu gosto. E se é, o porquê de tudo isso? É claro que a resposta mais rápida e muito clichê pra esse tipo de pergunta é “estou lutando para o meu futuro”. Sim estou, todos nós afinal, os resultados só serão colhidos depois de muito esforço e dedicação. Mas e quando chegarmos lá? Será que as privações, as noites mal dormidas, aquela festa que você deixou de ir pra guardar dinheiro, tudo isso valeu a pena?
Motivação e felicidade são dos valores que andam lado a lado, mas que se distanciam muito fácil. Muitas vezes você é tão motivado a fazer uma coisa, que deixa de se perguntar se a realização de tal façanha vai te fazer feliz. E depois de todo tempo gasto, percebemos que não é aquilo que te realiza e traz felicidade. Jessica de 16 anos estava com força total para entrar na faculdade, “escolheu” direito, começou a estudar pra isso desde o primeiro ano do ensino médio. Em uma breve conversa com ela, que é uma amiga muito querida, percebemos que talvez essa não fosse a tradução para a felicidade dela no futuro, mas a motivação que vinha dos pais de Jessica, a faziam pensar que sim. Com suas palavras ela esclareceu perfeitamente esse sentimento, “As vezes a gente absorve o conceito de felicidade do próximo, esquecendo que somos diferentes, e que as felicidades a partir disso se tornam relativas”. Ela ainda relata que falar com os pais sobre a mudança de escolha os deixou chocados, até arriscaram falar que ela não seria feliz, que os planos que fizeram pra ela foi planejado para a sua felicidade.
Depois de debatermos muito sobre isso, perguntei se ela não tinha medo de se arrepender no futuro, de depois de muita caminhada descobrir que largar o sonho dos seus pais e seguir o seu próprio sonho tenha sido uma decisão errada, Jessica com apenas 16 anos respondeu na lata, “o único arrependimento que terei, é de não ser feliz”.
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